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segunda-feira, 3 de novembro de 2003

Viagem ao Rio

Pois é, estou de volta depois da minha pequena passagem pela "cidade maravilhosa". Coisas boas, coisas ruins, faz parte. Aconteceu de tudo. Vou falar hoje apenas um pequeno resumo do acontecido e depois quem sabe eu não conto mais detalhes. Ou então eu conto pessoalmente, é bem mais divertido.

Cheguei lá na Quinta. Foi um dia bem maresia. Pela tarde saí com minha prima Carol lá por Copacabana. À noite fomos eu, Ciro (meu primo), Santos e Vitão (amigos de meu primo) a um Pub em Ipanema. Detalhe, tudo isso andando. Não que seja longe, mas pensem em ficar andando pelo Rio à noite. Tudo bem, a Zona Sul é "light".


Sexta minha irmã Maína veio para o Rio aproveitar seu dia de folga. Fomos no Shopping Rio Sul de tarde fazer compras. Eu tinha que ir na Saraiva, é claro. Acabei comprando o novo do Strokes (que falei por aqui) e o novo do Chemical Brothers (que eu falo depois).




De noite foi a vez de ir para o Tim Festival. Foi bastante estranho ir a um show sozinho e não encontrar ninguém conhecido no evento. Foi legal e ao mesmo tempo bizarro. Estava marcado para começar às 18 horas. Só que esse horário é hora do rush, resultado: verdadeiro engarrafamento brutal. O Museu de Arte Moderna ainda fica numa avenida mega movimentada. Final das contas, cheguei lá por volta das 19 horas e perdi o show do Whirilwind Heat. Que merda! Cheguei lá tava a tal da banda Fellini tocando. Pensem numa banda chata. Essa superou minhas expectativas total. Bem que podiam ter botado essa merda pra ser a primeira atração. O lugar ainda estava vazio. Acho que quase ninguém viu a primeira banda. Segundo a Globo.com tinham 100 pessoas durante esse show. Sacanagem. Clique aqui para ver a reportagem deles sobre o show.

Em seguida foi a vez do Super Fury Animals. Outro show que não me agradou. Aproveitei para sair e dar uma volta pelo lugar e também para tomar um refrigerante (que custou absurdos 3 reais). Foi bom que aproveitei para sentar um pouco para aguentar o resto da noite. Quando voltei ao palco o show do Super Fury estava no final. Essa foi a melhor parte do show deles. Na última música aparece uma mensagem no telão: "Todos os governantes são mentirosos e assassinos". Verdadeira crítica construtiva. A música acaba e os caras saem do palco enquanto fica rolando uma música eletrônica chata. Uns 10 minutos depois os caras voltem vestidos de "animais super peludos" (tradução do nome da banda). Uma roupa peluda, peruca loira de cabelo comprido e clava na mão. Chorei de rir nessa hora. Pegaram os instrumentos, fingiram que tocaram mais um pouco da última música e depois quebraram algumas coisas no palco. Bem trash. O vocalista ainda gritou "Metal!!" mas acho que pouca gente ouviu pois a música eletrônica estava muito alta. Eu só ouvi porque estava perto do palco.

Depois foi a vez do Rapture. Eu não dava nada ao show dos caras mas eles surpreenderam. O show foi bem legal. Nada de muito sensacional. A presença de palco deles foi bem energética. O guitarrista-vocalista era o mais empolgado. Vou até ouvir o cd deles direito agora mas com certeza eles são bem melhores ao vivo. Tinha até saxofone na banda. Não entendi nada. Por sinal, quase não ouvi o instrumento. O cara ficava lá fazendo umas danças bizarras.

Então foi a vez da grande atração da noite: White Stripes. Achei legal os holds da banda vestidos de terno e chapéu preto e gravata vermelha. Pareciam uns mafiosos. O show foi bom pra caralho. O repertório foi baseado mais no último cd deles, Elephant. "Black math", "I just don't know what to do whith myself", "Ball and biscuit" e "Hardest button to button" . Um dos grandes momentos foi quando Meg White levantou da bateria e foi cantar uma música chamada "In the cold night". Vale dizer que ela é muito linda. Mas ainda tiveram outros hits como "Pretty good looking (for a girl)", "Dead leaves the dirty ground", "I think i smell a rat", "Fell in love whith a girl" (com um arranjo diferente), entre outras. Outra coisa legal era que tinha um microfone na frente do palco e outro ao lado da bateria. Então Jack ficava alternando entre os 2. Bem interessante. A última música foi "Seven nation army". O show acabou relativamente cedo, por volta de meia noite e vinte. A partir das 2 ia rolar o Tim After Hours com uns Djs bizarros e ainda custava 30 conto. Que nada, fui pra casa dormir para ir ao Clube Med no dia seguinte.

Acordo 6 da manhã de sábado, pego um busu para a rodoviária e compro minha passagem. Tem que avisar ao motorista do busu que vou soltar no Clube Med. Depois de umas 2 horas de viagem chego ao local. Fica na beira da estrada. O lugar é muito bonito. Chego na recepção e minha irmã me da a chave do seu quarto para eu deixar minhas coisas por lá. Depois foi com ela dar uma tour pelo lugar. Arco e flecha, sky, velejar, tênis, academia, entre outros eram as atrações do lugar. Eu preferi ficar na piscina mesmo tomando um solzinho e nadando um pouco. Estava sem condições de fazer alguma outra atividade. O restaurante de lá é muito bom, várias opções de comida. À noite teve uma banda chamada "Via Brasil" com repertório típico de bandas de formatura que tocam de tudo. Depois ainda teve boate. Aguardem depois mais histórias sobre a vida de minha irmã e sobre o dia da marmota (lembram daquele filme "Feitiço no tempo" com Bill Murray, é assim que minha irmã descreve a vida dela por lá).

Domingo era hora de voltar para casa. Peguei uma van até o Santos Dummond (aeroporto) e de lá peguei um táxi para o Tom Jobim (aeroporto internacional) de onde pegaria o meu avião de volta. Cidade grande é assim, precisa de 2 aeroportos.

Ainda fui para formatura do irmão de Cafezinho à noite. Estou cansado pra caralho hoje e ainda tenho aula das 13 às 20:20. Vamos ver se vou encarar. E essa semana ainda tem Matrix Revolutions...