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sábado, 21 de junho de 2008

Fim dos Tempos

Título Original: The Happening (2008)
Com: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Ashlyn Sanchez e Betty Buckley
Direção e Roteiro: M. Night Shyamalan
Duração: 91 minutos


Nota: 3 (bom)

O diretor indiano radicado nos Estados Unidos M. Night Shyamalan ainda sofre da “maldição” do seu maior sucesso, o filme “Sexto Sentido”. Parece que não há meio termo, é uma verdadeira relação de amor e ódio com o público e a crítica.

Apesar disso tem que se destacar seu valor como cineasta e um “autor de verdade”, gostando dele ou não. Não é sempre que se vê em Hollywood um diretor brigar tanto para ter controle total sobre suas obras. Essas disputas chegaram a ser públicas, como aconteceu em seu filme anterior “A dama na água”.

Após mudar de estúdio, agora na Fox, ele chega com seu novo filme chamado “Fim dos Tempos”. Cercado de muito mistério ele chegou aos cinemas com críticas ainda mais negativas que ‘A dama’, mas pelo menos teve uma bilheteria razoável.

Shyamalan tenta mais uma vez voltar a tentar assustar a platéia. Uma toxina desconhecida surge não se sabe de onde e ataca a população do nordeste dos Estados Unidos. Ela ataca as defesas naturais das pessoas levando-as a cometer suicídio em massa. Iremos acompanhar Elliot (Mark Wahlberg), sua mulher Alma (Zooey Deschanel) e a garotinha Jess (Ashlyn Sanchez) tentando fugir desse inimigo invisível. No início o caos leva a acreditar ser um ataque terrorista, quando na verdade trata-se de um ataque da natureza.

Muitos temas surgem no filme como aquecimento global, paranóia terrorista, e claro, a questão ambiental. Será que a natureza seria capaz de contra-atacar os humanos que estão acabando com ela? É apenas um filme de ficção, divertimento, entretenimento, então não ache que vai haver muitas explicações para o ocorrido. Talvez esse fato acabe de certa forma incomodando algumas pessoas.

Segundo Shyamalan, o filme é uma espécie de filme B, isto é, um filme de suspense e terror “thrash”. Isso não deixa de ser verdade. Claro que quem for assistir o filme esperando apenas isso vai sair decepcionado.

Minha visão pessoal de seus filmes é que sempre temos uma “família” com problemas que ao enfrentar uma situação “extraordinária” consegue voltar a se entender no final. Apenas “A Vila” e “A dama na água” mudam um pouco esse conceito de “família”.

Na verdade talvez o grande “problema” de seus filmes seja que caso você não entre na “onda” dele, não seja conquistado desde o início, não tem pra onde correr, sem dúvidas você não vai gostar. Eu mesmo confesso que sempre “compro” a história e saio satisfeito no final.

3 comentários:

Rodrigo Carreiro disse...

Eu tinha uma curiosidade mórbida em relação a esse filme. Mas me surpreendeu um pouco. Não é tão ruim. Mas mesmo assim tem algumas cenas sofríveis.

Anônimo disse...

Ainda não assisti, mas essa foi a primeira análise que li e que disse que o filme não é um coco mole. Agora até penso em assistir.

Abraços.

Anônimo disse...

Eu assisti e achei um coco mole, mas td bem hehehe