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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

Título Original: Black Swan (EUA , 2010)
Com: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey, Winona Ryder, Benjamin Millepied, Ksenia Solo e Kristina Anapau
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Mark Heyman, Andres Heinz e John J. McLaughlin
Duração: 108 minutos

Nota: 3 (bom)

Os filmes do diretor Darren Aronofsky sempre exploram o limite do ser humano e o quanto isso afeta o seu lado psicológico confundindo a realidade com a imaginação. Ele fez isso muito bem em “Pi” e em “Requiem para um sonho”, seus primeiros trabalhos. Em seguida ele resolveu transformar uma simples história de amor numa péssima e complicada viagem chamada “Fonte da vida”. Ele então voltou a simplicidade e entregou o excelente “O Lutador”.

Agora em “Cisne Negro” ele tentou achar um meio termo, resultando em algo melhor do que ‘Fonte’, mas longe dos seus outros trabalhos. O que pesou mais uma vez foi tentar pegar uma história simples da busca pela perfeição de uma bailarina, transformando num terror psicológico “complexo” sem necessidade.

O grande problema é o roteiro, tanto que ele não está entre as 5 indicações ao Oscar recebida pelo filme. A história começa devagar, tentando criar um clima ao ir mostrando aos poucos a personagem principal perdendo a cabeça. Isso porque ela foi escolhida para o papel principal do famoso “Lago dos Cisnes”, onde ela terá que fazer o cisne branco e o negro. Nina (Natalie Portman) é uma menina certinha, ideal para o “lado branco”, mas terá problemas em conseguir mostrar seu “lado negro”. Aí é que ela começa a perder a cabeça.

Acompanhamos então a “loucura” da personagem sem saber ao certo o que está acontecendo, se é real ou não. Ao entrar nesse lado de suspense e terror é que o filme se perde de vez. Até mesmo a história do “Lago dos Cisnes” é deixada de lado, apenas explorando o que viria a ser o cisne negro, mas não o porquê dele.

No final das contas fica apenas a história de uma “bailarina doidinha” em busca da perfeição, algo simples transformando numa coisa complicada e cheia de estilo. Em compensação Natalie Portman se entrega de vez a personagem numa incrível atuação que é sem dúvidas o grande destaque do filme e que faz com que ele tenha qualidade.

Inclusive tenho que confessar que no final do filme [SPOILER] tive um ataque de risos em como a história termina tão ao pé da letra sem necessidade. [FIM DO SPOILER] Mesmo assim o filme é bom, tem bons momentos, principalmente graças a performance de Portman e também da participação especial de Winona Ryder com direito até a umas piadas internas. Espero que em seu próximo filme Aronofsky não complique tanto as coisas sem necessidade.

6 comentários:

Marcio Melo disse...

Eu achei o filme excelente, você tá parecendo Erico Borgo do Omelete, larga de amargura nessa coração.

Rodrigo Carreiro disse...

Ramon, você precisa de um pouco de sensibilidade nesse seu coraçãozinho hahahahhaha

Unknown disse...

já eu, gostei muito.

rs!

Tarcila disse...

Fiquei interessada em assistir!

Como vão as coisas em BSB, Ramonaldo?
Passei janeiro inteiro de féééérias.
Ainda estou tentando retomar a rotina hehehehe.

Saudades!

Bjoks

Maína Pinillos Prates disse...

“bailarina doidinha” = cruzes!
Eu gostei do filme, você está exagerando!

Love you baby!!

eme bê, maria disse...

eu também achei que o filme poderia ser bem melhor. tô terminando de escrever um post sobre minha maratona oscar no fim de semana e já já você vê. beijo