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domingo, 15 de julho de 2012

Os Fantasmas de Scrooge

Título Original: A Christmas Carol (EUA , 2009)
Com: Jim Carrey, Bob Hoskins, Christopher Lloyd, Robin Wright Penn, Colin Firth, Gary Oldman, Cary Elwes, Sammi Hanratty e Daryl Sabara
Direção e Roteiro: Robert Zemeckis
Duração: 96 minutos


Nota: 3 (bom)

O famoso “Um conto de natal” de Charles Dickens já ganhou dezenas de versões e adaptações sejam elas no cinema, seriados ou animações. O diretor Robert Zemeckis resolveu fazer a sua em “Os Fantasmas de Scrooge”. O seu diferencial é o uso da técnica da qual ele virou especialista onde ele filme os atores com captadores de movimento e depois coloca uma animação por cima.

Seus últimos filmes utilizaram essa técnica: “O Expresso Polar” e “A Lenda de Beowulf”. O processo é bem interessante e o resultado visual é sempre muito bom. Dessa forma ele consegue fazer um equilíbrio entre animação e efeitos especiais sem deixar de perder as interpretações dos atores.

A história todo mundo conhece e aqui ela é bem fiel ao original. O velho Ebenezer Scrooge (Jim Carrey) trata mal as pessoas e vive reclamando. Então na véspera de Natal ele recebe a visita dos 3 espíritos do natal (passado, presente e futuro) onde ele irá ter uma lição sobre o verdadeiro espírito do natal.

Os atores são bons, com destaque para Carrey, e a história também ficou bem adaptada. Mas talvez não tenham encontrado o tom e o público certo para o filme. A trama tem bastante drama que talvez desagrade os menores e os adultos talvez não agüentem mais uma nova adaptação do conto de Dickens.
Mesmo assim o resultado é positivo principalmente graças ao modo como o filme foi feito que valoriza bastante a parte visual sem deixar as atuações de lado. Mas fica faltando um algo mais que realmente faça com que ele consiga sair do lugar comum de ser apenas mais uma nova adaptação do conto de Dickens.

Um comentário:

Tucha disse...

Será que ainda aguento ver esta nova versão... Ando preguiçosa para ir ao cinema ver filmes mais ou menos. Os ruins não vou de jeito nenhum há muito tempo.