propaganda

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Frankenstein - Entre Anjos e Demônios

Título Original: I, Frankenstein (EUA , 2014)
Com: Aaron Eckhart, Bill Nighy, Miranda Otto, Jai Courtney e Yvonne Strahovski
Direção e Roteiro: Stuart Beattie
Duração: 93 minutos

Nota: 1 (ruim)

A primeira coisa que me passou a cabeça ao final da sessão de “Frankenstein - Entre Anjos e Demônios” era de como o diretor e roteirista Stuart Beattie tinha conseguido convencer o estúdio a investir nesse filme. Praticamente nada se salva por aqui e nem mesmo o elenco com bons nomes consegue dar alguma vida a história.



Esqueçam o personagem do livro Frankenstein de Mary Shelley. Os fãs nem precisar se preocupar em ficar com raiva já que praticamente nada da obra foi utilizado. O roteiro é baseado na HQ de Kevin Grevioux que eu não li, mas o filme não me deixou nem um pouco interessado em ler.

A história é muito absurda e ruim que eu nem sei por onde começar. Bom, vou tentar. O Frankenstein (Aaron Eckhart) acaba entrando no meio da briga entre os anjos, que se transformam em gárgulas (!?), e demônios (daí o “sensacional” título em português) porque ele é tipo um “super humano”. Como ele não tem alma os demônios querem descobrir de que forma ele foi criado para poder fazer outros iguais e assim trazer as almas dos demônios de volta para possuir esses corpos sem alma. Entendeu? Pois é.

O pior do filme que nem é daqueles que de tão ruim chega a ser divertido de se ficar rindo com as bizarrices. Ele é só ruim e chato mesmo. As cenas de ação e luta também poderiam render alguma coisa, mas elas são horríveis. E os efeitos especiais também não ajudam muito.

Como falei no início o elenco tem bons nomes como Aaron Eckhart (Obrigado por fumar), Bill Nighy (Piratas do Caribe: No fim do mundo) e Miranda Otto (Senhor dos Anéis), mas nenhum deles consegue dar alguma qualidade ao filme. Eckhart até se esforça como o protagonista com algum carisma, mas as motivações do personagem e o roteiro não ajudam em nada. Ainda temos uma parte meio romântica quando forçam um interesse romântico pro Frankenstein no papel de uma cientista que está pesquisando o processo de criação dele, mas sem condições.

O resultado é um filme bem ruim e genérico de aventura que não diverte e não mostra porque se inspirou em Frankenstein já que a essência do personagem e do livro é deixado totalmente de lado sem se preocupar muito em criar uma ligação convincente com o negócio.

2 comentários:

Tucha disse...

Tudo bem, este é um daqueles filmes que só pelo título já não me animaria a assistir e agora com sua crítica, nem pensar.

Lirou disse...

Eu ainda assisti, tudo q foi dito acima ainda é pouco, se comparado ao lixo q é esse filme