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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

As Tartarugas Ninja

Título Original: Teenage Mutant Ninja Turtles (EUA , 2014)
Com: Megan Fox, Will Arnett, Johnny Konoxville, William Fichtner, Alan Ritchson, Noel Fisher, Pete Ploszek, Jeremy Howard, Danny Woodburn, Tony Shlhoub, Whoopi Goldberg e Tohoru Masamune
Direção: Jonathan Liebesman
Roteiro: Josh Appelbaum, André Nemec e Evan Daugherty
Duração: 101 minutos

Nota: 3 (bom)

Se passaram mais de 20 anos desde o último filme com atores reais da franquia “As Tartarugas Ninja”. Ela sobreviveu graças a um novo desenho feito pelo canal Nickelodeon. Quando foi anunciado que um novo filme seria feito e que seria produzido por Michael Bay já imaginei logo o pior. Mas felizmente sua influência apenas como produtor é mais tolerável e seus exageros acabam sendo mais contidos com a direção de outra pessoa, no caso Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs 2).


O filme vale mais pela nostalgia e pelas Tartarugas do que pelo filme em si. Existem diversos problemas. O roteiro não conseguir equilibrar bem o “realismo” com o humor dos personagens. E também perde tempo tentando explicar demais as coisas, sendo didático demais. As piadas com referências pop funcionam apenas em alguns momentos. O Destruidor, o vilão, é muito exagerado e seu plano é bem clichê e sem graça. Isso sem falar que seu visual meio robôtico que ficou meio estranho. Mas tudo bem, tudo isso pode ser relevado em parte em nome da diversão.

Diferente dos filmes dos Transformers, apesar do foco incial e central do filme ser a personagem humana April O'Neill (vivida por Megan Fox), quando as tartarugas aparecem elas viram o destaque. Os efeitos de captura de movimento até que ficaram bons, mas não chegam perto do “Planeta dos Macacos: o confronto”.

As cenas de lutas parecem muito saídas de um jogo de videogame. Isso pode ser bom ou ruim. Bom porque são mais dinâmicas e elaboradas, mas ruim por soarem um pouco falsas e exageradas. Já as cenas de ação também são boas, mas as vezes exageram demais com as câmeras lentas e “grandiosidades” típicas dos filmes de Michael Bay. Felizmente graças a incrível fotografia do brasileiro Lula Carvalho (Robocop, Tropa de Elite) as coisas não ficam muito confusas e até a câmera lenta ficou razoavelmente interessante.
Confesso que talvez era para dar uma nota 2 (regular), mas pelo fato de ser fã dos personagens e do apelo nostálgico que falei no início do texto acabei dando uma aproximada para cima e classifiquei como 3 (bom). Se você foi fã do desenho nos anos 80/90 ou pelo menos assistiu essa mais recente pode acabar influenciado por isso também. Se não conhecia os personagens, mas gosta de filmes de ação e aventura cheio de efeitos visuais pode acabar se divertindo. Senão passe bem longe.

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