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segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Exterminador do Futuro: Gênesis

Título Original: Terminator: Genisys (EUA, 2015)
Com: Arnold Schwarzenegger, Emilia Clarke, Jai Courtney, Jason Clarke, J.K. Simmons, Dayo Okeniyi, Byung-hun Lee e Matt Smith
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Laeta Kalogridis e Patrick Lussier
Duração: 126 minutos

Nota: 3 (bom)

Arnold Schwarzenegger está de volta a franquia em “O Exterminador do Futuro: Gênesis” e isso já é motivo suficiente para assistir o filme. Tudo bem que no 3º filme, no qual ele fez parte, o resultado foi bem ruim. Já o 4º filme “A Salvação” estrelado por  Christian Bale foi bom, mas ainda longe dos dois primeiros. A verdade é que o roteiro desse 5º filme é uma bagunça, mas a presença de Arnold com seu incrível carisma e o universo criado por James Cameron garantem a diversão com algumas boas cenas de ação.


Nesse novo filme o tema da viagem no tempo volta a trama após ter sido deixado de lado no filme anterior. É aí que começa a bagunça na cronologia da franquia. Iremos encontrar novamente com John Connor (agora interpretado por Jason Clarke) e Kyle Reese (Jai Courtney) no futuro lutando contras as máquinas. Eles conseguem a vitória, mas antes foi enviado um robô para o passado. Aquele mesmo do 1º filme. Então Kyle é enviado para 1984 para proteger Sarah Connor, exatamente como 1º. Aí é que começa a bagunça, pois algo acontece e quando Kyle chega lá a situação não é que ele esperava.

Talvez tentar explicar mais da história acabe comprometendo algumas surpresas da trama, apesar de que o trailer do filme fez questão de dar um imenso SPOILER que estraga bastante uma das reviravoltas do filme. Se você conseguiu escapar disso parabéns, a experiência do filme vai ser um pouco melhor. Até agora estou tentando entender porque fizeram isso já que não existe outra grande surpresa fora essa no filme.

O grande problema do filme fica por conta dessa bagunça temporal ao misturar no roteiro elementos de remake com reboot. A história acaba soando bastante confusa e em muitos momentos não faz sentido nenhum. E o pior de tudo, existem perguntas que não são respondidas que comprometem bastante deixando diversos furos. 
Mas tudo bem, temos Schwarzenegger de volta dando tiros em um dos seus papéis mais marcantes e sua presença acaba garantindo a diversão apesar de todos os problemas. Algumas frases de efeito estão de volta e outras foram criadas, mas não funcionam tão bem. 

No final das contas esse novo filme da franquia só vale mesmo pela presença de Arnold e por tentar emular novamente o universo dos 2 primeiros filmes da franquia de forma apenas competente e razoável que garantem a diversão, mas que deixa aquela sensação de que o resultado final poderia ter sido bem melhor.

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